HAVIA SEMPRE UM MENSAGEIRO
Caio sobre meu telhado uma forte chuva,
Trazida por raios cortantes.
O frio me fez tremer de medo
Mas o dia seguinte eu pude ver pelo menos um raio do sol
Pensei em fugir
Usando as armas dos covardes
Mesmo se eu tentasse não tinha saida
Mesmo se fosse para me esconder não conseguiria, pois ninguém foge de si mesmo
Os ventos foram soprando
Foram levando para bem distante as nuvens negras
O sol foi aquecendo minha pele que estava em nervos e flor
E assim floresceu uma nova chance para seguir
Foi como acordar de um pesadelo
Mas havia sempre um raio de luz a me guiar
Havia sempre um mensageiro a me orientar
Havia amigos, havia tudo que eu precisava.
BRIONE CAPRI Direitos autorais reservados a o autor