HAVIA SEMPRE UM MENSAGEIRO

Caio sobre meu telhado uma forte chuva,

Trazida por raios cortantes.

O frio me fez tremer de medo

Mas o dia seguinte eu pude ver pelo menos um raio do sol

Pensei em fugir

Usando as armas dos covardes

Mesmo se eu tentasse não tinha saida

Mesmo se fosse para me esconder não conseguiria, pois ninguém foge de si mesmo

Os ventos foram soprando

Foram levando para bem distante as nuvens negras

O sol foi aquecendo minha pele que estava em nervos e flor

E assim floresceu uma nova chance para seguir

Foi como acordar de um pesadelo

Mas havia sempre um raio de luz a me guiar

Havia sempre um mensageiro a me orientar

Havia amigos, havia tudo que eu precisava.

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BRIONE CAPRI
Enviado por BRIONE CAPRI em 28/09/2006
Código do texto: T251402
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