No Perfume Da Flor Que Não Colhi!!!
No Doce Versar
Que Transpiro,
No Ardido Sofrido
Do Olhar Além Mar,
Nas Lágrimas Que
Teimam Em Rolar,
Desabo Meu Penar,
Desprendo E Solto
Meu Grito Ao Vento,
Transmitindo Meu Pensamento,
Meu Amargo, Meu Tormento...
De Não Poder O Mundo Mudar,
Não Conseguir Tirar
O Fosco Colorido Do Mar,
Nem As águas Despoluir,
Nem Os Asfaltos
Esburacados Colorir,
Ou O Manto Do Céu,
Outra Vez Azul Deixar!!!
Com O Ar Quase Escasso,
Eu Temendo Por Tanto Descaso
Com: As Aves, Com Os Índios...
Todos Virando Mendigos
Num Mundo Tão Deles!!!
Caçoou De Mim Mesma,
A Plantar Árvores,
E Sorrir Com O Canto Fino
De Um Pobre Colibri,
Que Vêm As Flores
De o Boldo Sugar
Para Tirar O Veneno
Das Flores De Plásticos,
E Águas Com Açúcar, Deixadas
Nas Janelas Dos Apertados Aps,
Venho Gritar No Seu Ouvido!!!
Pedidos De Ajuda,
Da Mãe Natureza,
Que Agoniza Sobre A Mesa,
De Árvores Tombadas Lá No Pantanal,
Que Hoje Lá No Último Andar, Enfeita Seu Pequeno Quintal!!!
Pequena Poetisa – Vana Fraga