E as máscaras caíram…

De uma forma inesperada

Que não foi bem assim

Os rostos sempre foram os mesmos

Eu é que não reparei

Que a realidade deles

Não era a minha

Era afinal uma mascarada…

Palavras ao vento

Promessas de eternidade

Deixaram de fazer sentido

Eu amo-te

Mas não quero

Se és o que sinto

De forma alguma

Estar contigo…

E o meu rosto

Afinal é igual ao meu coração

Eu nada escondo

Nada tenho a esconder

E não consigo

Compreender

Quem subsiste

Nesta forma de ser

Porque sou o mesmo

Sou igual a mim

E gosto de pessoas autênticas

Pessoas genuínas

Que me dão alegrias

Que combatem comigo

Em vez

De sublimarem

E aprofundarem

As minhas feridas…

Miguel Patrício Gomes
Enviado por Miguel Patrício Gomes em 02/09/2010
Reeditado em 02/09/2010
Código do texto: T2474298
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