E as máscaras caíram…
De uma forma inesperada
Que não foi bem assim
Os rostos sempre foram os mesmos
Eu é que não reparei
Que a realidade deles
Não era a minha
Era afinal uma mascarada…
Palavras ao vento
Promessas de eternidade
Deixaram de fazer sentido
Eu amo-te
Mas não quero
Se és o que sinto
De forma alguma
Estar contigo…
E o meu rosto
Afinal é igual ao meu coração
Eu nada escondo
Nada tenho a esconder
E não consigo
Compreender
Quem subsiste
Nesta forma de ser
Porque sou o mesmo
Sou igual a mim
E gosto de pessoas autênticas
Pessoas genuínas
Que me dão alegrias
Que combatem comigo
Em vez
De sublimarem
E aprofundarem
As minhas feridas…