Que Pena

O conheci na desordem do caos

trasia no peito paz e poesias a espalhar

com um ar angelical com um sombrio mistério

que não me cabe a desvendar

Espalhando flores que colherá no universo

maltrapilho em um pensar sem nexo

tudo fazia sentido nada trazia perigo

atrevessou as aparências do meu ver funilado

mostrando como o simples é belo

no quartinho com violão fiz viver seus versos

sem pretensão poetica

tudo é sertão , nada em vam

era Bárbara mas não bela , eternizara outra

aos seus olhos poeticos se imortalizou

que pena , sou Bárbara mas não sou sua Bela .

Bárbara Araújo
Enviado por Bárbara Araújo em 02/09/2010
Reeditado em 15/09/2010
Código do texto: T2473476