Não preciso fingir

Não, que sou louco!!! Claro, maluco pelo amor,

a fome que me estonteia...

quero sua amizade sincera,

daquelas fortes, que se põem na frente de batalha...

eu me coloco na sua frente, levo a lança,

e ainda assim agradeço ter protegido você...

Serei bombeiro simbólico,

mesmo que o prédio esteja em chamas,

não me importo comigo,

não mais do que deveria...

vale a pena sua vida, seu sentimento de bem estar,

sua alegria, seja homem ou mulher,

idoso ou idosa, moço ou moça,

seja criança ou adolescente,

para mim são partes de mim,

são ossos que também tenho,

são a primeira poesia,

a mesma carne, a mesma dor,

o mesmo ardor e entusiasmo!!!!!

A depressão vai embora,

a melancolia é passageira,

doi sempre, consulte ajudas,

uma hora alguém lhe conta a receita,

regime? se o Lula passa fome,

se o presidente dos Estados Unidos também,

passa fome, e tantos mais...

não me refiro a fome qualquer,

digo fome literal, e nem simbólica propriamente,

e que dizer dos que ainda têm menos?

Acha que os poderosos têm tempo para se alimentar direito?

Há carências, mesmo tendo tudo ao dispor,

e quem não tem tudo ao dispor as coisas pioram...

pensamento social?

Também, mas que fome eu estou, e simbólica e literal!!!!

Somos supridos de todos os minerais do amor?

Todas a vitaminas diárias de sentimentos?

Todos os itens necessários para suprir a alegria de viver?

Nem temos tempo para nós, nem para outros,

vivemos em coisas fúteis muitas vezes,

perdendo, perdendo, e o tempo passando,

onde ficará comigo seu conversar?

Então, não vou precisar fingir que sou normal,

ou doido ao extremo,

não se assuste, nada o leão faz com seus filhotes de mal...

poderei ser ou não ser,

eis a questão!!!!

Abraços!!!!

Wanderson Benedito Ribeiro
Enviado por Wanderson Benedito Ribeiro em 16/08/2010
Reeditado em 21/08/2010
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