repouso
no outono de tuas lágrimas
repousa sã e tristonha
o lenço terno de minha primaveras.
te afago em braços longos
tão pequenos que sustentam suas quimeras...
para erguer teus olhos
livrar as tuas mãos
seu coração de vãs esperas.
descansa o teu outono!
pois jamais terás abandono
no calor das minhas (suas) primaveras!