No Limite…
Da Minha Sombra
Da Imensidão
Tenho que viver
Até me esgotar
A todos esgotar
Pois assim manda a minha alma
Ordena o meu coração…
No extremo da minha genética
Dos vossos mundos
Que por muito que me esforce
Não consigo entender
E assim estou algures
Na minha forma de ser…
Sim…
Morreu a única pessoa
Que considerava
A minha vida interessante
E assim depois
Dela morrer
Nada em mim
Voltará a ser como dantes…
E eu estou apaixonado pela vida
Com a minha habitual intensidade
Poucas pessoas se interessam pelo que sou
Pelo que eu sinto
Mas tal não me interessa
Nem as vozes anónimas
E mesquinhas
Que me tentam derrubar
Elas são sombras
Que não passam disso
O que interessa
É a minha forma de percepcionar
A minha forma de amar…
Porque amo
E vivo
De uma forma
Que ninguém
Parece compreender
E assim
Estou só num caminho
Quero
Vou levar
Ao seu limite
Pois essa
É a única forma
De nunca me sentir
Realmente sozinho…