AMIZADE
Estava eu num canto de parede
Remoendo minhas dores
Contando meus desencantos
Uma vontade danada de chorar
Nem escrever eu podia
As mãos frias sem saber onde colocar.
Aí o telefone tocou
Uma voz amiga me saudou
Que alegria amiga ouvir você
Num segundo a conversa
Tão bom te encontrar
E para onde foi aquela vontade de chorar?
Para longe de mim
E em seu lugar
Amizade que não tem fim.
Naquela manhã de segunda quando Terezinha ligou.