ENQUANTO DORMIAS (Versão de 2006)

A ti, a minha mais adorada borboleta, flor princesa imensa, mais profundo amor, maior Amiga:

ENQUANTO DORMIAS

(Versão de 2006)

Eu reparava

E temia

O frio

Que lá fora

Fazia

Enquanto dormias

Eu velava

Pelo amor

Que sentia por ti

Mas também

E sobretudo

Pela nossa amizade

Sonho eterno

Elixir

De qualquer contrariedade

Enquanto dormias

Cuidava de ti

E dos nossos fantasmas

Cada um em cada canto

Que se fundiam

E perguntava

“Porque é que a aurora tarda?”

Enquanto dormias

Eu imaginava

Os mundos do amanhã

Que nunca chegaremos a ver

E escrevia os poemas de hoje

Para ti

Que tanto gostas de os ler

Enquanto dormias

Lutava

Contra a minha loucura

Indo aos infernos

Da mais dolorosa tortura

Desejando

Que por fim despertasses

Para que a alegria

Por fim me inundasse

Aspirava por te ver

Porque há sonhos pequeninos

E este

É um dos que gosto

De ter

Enquanto dormias…