Pássaro sem asas.
Hoje, não cabe o riso
Em minha face...
Minha’lma grita
Inquieta
As incertezas
Roubam-me o solo
Uma nuvem
Cobre meus olhos.
Hoje, não cabe o riso
Uma tempestade
Sopra-me tanta saudade
Do que era tanto
Hoje, parece nada
Do que era tudo
Hoje, são migalhas.
Mas eu sei...
Há uma fase
Em que a esperança
Se apaga...
E a gente fica assim...
Feito pássaro sem asas.
Um novo dia virá
Junto a uma brisa suave.
(Sirlei L. Passolongo)