Saudades...
De um tempo que passa
Não para de passar
De um tempo que não compreendo
E que se está
Perante a minha impossibilidade
A esgotar…
Do poema perfeito
Das palavras singelas
Que quando surge a noite mágica
A tornam bela
Bela…
De um copo contigo
De uma conversa
De um cigarro
Que tornem os segundos em horas
E as horas em dias
Para que nunca se esgote
A nossa nunca assumida magia…
Dos sorrisos que se sucedem às lágrimas
De um sono que eu tenho
Quando o que devia era ficar acordado
E aproveitar
Aquela tão mítica
E mistificada
Madrugada…
Saudades, sempre as saudades…