Às Vezes…(II)
É preciso morrer
Para voltar a nascer
Temos que dar
Sem esperar receber
Devemos amar
Sem nada do outro lado esperar
Devemos olhar a eternidade
Sem a apressar
Porque se o fizermos
Pode ser demasiado tarde…
Deveremos partir
Sem esperar regressar
Procurar no horizonte longínquo
O nosso secreto lugar
Buscar um amor
Sem esperar nada dele
A não ser o calor da noite
Na alma fria
Que por tanto amar
Se encontra vazia…
Erguer novos mundos
Novos horizontes de esperança
Encarar o futuro
Como algo de bom
E não necessariamente deprimido
Às vezes sabe bem
Mesmo que nunca o possas estar
Sabe bem pensar
Que estás comigo…
Às Vezes…