Há Certas Palavras, haverão sempre Certas Palavras…
Que são os caminhos
Pelos quais me ouso de uma forma livre expressar
Sem nada temer
Sem medo que nada de muito frágil
Possa quebrar…
Pois a coisa mais frágil que tenho
É o meu coração
Vítima das minhas ideias
Da minha forma tão própria de expressão
E assim o escondo
Por detrás das palavras
Num refúgio secreto
Onde ele possa de uma forma livre viver
Sem medo da vida
Sem nada temer
Alimentando-me com ideias
Dando calor eterno aos meus ideais
Decifrando em mim e em quem gosto
Mistérios tais
Que me fazem amar a vida
Que me fazem venerar certos laços
De certas amizades
Que mesmo que apareçam fora do tempo comum
Para elas nunca será demasiado tarde
Sim…
Porque se um ser
Descobre as estrelas no fim da sua existência
E descobre que nada há de mais belo
Do que elas
O coração
É o nosso melhor tesouro
Que devemos proteger
Contra toda e qualquer vilania
Mas temos que lhe dar espaço
Para ele poder crescer
Sim…
Porque mesmo com cabelos brancos e com algumas rugas
O coração é perenemente jovem
Ou assim deverá ser
Tal como nunca envelhecerá
Estará sempre jovial
E jubilosa
A vontade de te ver
Em certas palavras…