ENCONTRO CASUAL

Quão pesado amanhecer...

Quantas dores sofridas...

O corpo parece desfalecer...

Em face de tantas feridas.

São angústias silenciosas...

Que envenenam a alma...

As amizades valiosas...

E o encontro casual acalma.

Essa máquina maravilhosa...

Que se alimenta de energia positiva...

É o corpo que se une à alma valiosa...

Desfalece em face da áurea negativa.

Na alquimia de sentimentos...

Nos encontros e contra pontos...

Na alegria dos bons momentos...

A fé e a força dos grandes encontros.

Esse é o valor da gelada...

Da grande cerveja afinal...

Que parece não servir para nada...

Mas que alivia a tensão casual.

A magia da companhia...

Faz toda a diferença...

E beber não está na quantia...

O que vale é quem está na presença.

Nas boas gargalhadas trocadas...

Um santo remédio banal...

Grandes tensões sanadas...

Você ser você afinal.

No semblante positivo...

O sorriso companheiro...

Nada de negativo...

A leveza do espírito verdadeiro.

Desse encontro casual...

Resultou este poema...

Tudo voltou ao normal...

A alegria mascarou o problema.

De alma iluminada...

De volta à realidade...

Amizade abençoada...

É satisfação de verdade.

Patrícia P Ventura
Enviado por Patrícia P Ventura em 22/05/2010
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