ENCONTRO CASUAL
Quão pesado amanhecer...
Quantas dores sofridas...
O corpo parece desfalecer...
Em face de tantas feridas.
São angústias silenciosas...
Que envenenam a alma...
As amizades valiosas...
E o encontro casual acalma.
Essa máquina maravilhosa...
Que se alimenta de energia positiva...
É o corpo que se une à alma valiosa...
Desfalece em face da áurea negativa.
Na alquimia de sentimentos...
Nos encontros e contra pontos...
Na alegria dos bons momentos...
A fé e a força dos grandes encontros.
Esse é o valor da gelada...
Da grande cerveja afinal...
Que parece não servir para nada...
Mas que alivia a tensão casual.
A magia da companhia...
Faz toda a diferença...
E beber não está na quantia...
O que vale é quem está na presença.
Nas boas gargalhadas trocadas...
Um santo remédio banal...
Grandes tensões sanadas...
Você ser você afinal.
No semblante positivo...
O sorriso companheiro...
Nada de negativo...
A leveza do espírito verdadeiro.
Desse encontro casual...
Resultou este poema...
Tudo voltou ao normal...
A alegria mascarou o problema.
De alma iluminada...
De volta à realidade...
Amizade abençoada...
É satisfação de verdade.