AGRADECENDO A HONRA
AGRADECENDO A HONRA
foi ela, sim,
a dona da voz maviosa
das teclas que falam;
rouxinol que canta a poesia.
mitológica? Não,
a própria embaixadora do amor e da paz.
pousou no quadro aberto
da minha janela,
projetando a luz
que queima tristezas;
que deita na mesa
sabores divinos
dos mitos da Grécia;
que deixa entrever
no coração da moleca
das plagas de Minas,
meiguices, ternuras,
que fazem a alma tão bela.
o coraçãozinho é albino,
não mostra a ferrugem dos males,
pigmentos amargos
de almas baldas de sensibilidade.