ANA LÚCIA
Vejo-a em torpe sonho, tão leve a criança
Diga-me Ana, dos tais jogos de amigos aos quais me chama
Fala-me com riso, do risco de perder e ser o último
Depois troça e me conta que me engana e dessa vez fui tão bobo
Diz Ana, me conta de novo, quero ver teu sorriso
E mais uma vez saber que a mocinha aí ainda vive
Compartilhar mais um tempo o que temos escondido
A doçura dos inocentes é a pureza de sempre
Fala pra mim das manhãs, e quando pequena
Lembra.!.? das manhas, às nuvens de algodão doce
Para nós jovens o dia nunca acaba
Te vejo cansada e dormir já deseja
Mas te peço não me esqueça e reze ao anjo da guarda
Pois quem é criança dorme cedo.