Por vezes à noitinha…
Olho as estrelas
E sinto mais do que sei
Que de todas as coisas criadas
Ou ainda por criar pelo Invisível
Elas são as coisas
Mais deslumbrantemente belas…
E contemplo a vasta arcada estrelar
Sabendo que lá
Está o meu destino
O meu tão procurado lar
Onde por fim possa parar
E debaixo da sua iluminação sem paralelo
Sem igual
Eu acharei por fim o que busco
O meu Ideal…
Sim…
Porque sempre foi neste cenário
Da tal luz das estrelas
Em que os meus momentos foram
São
E serão mais mágicos
Pois um beijo tem outro sabor
A escrita ganha uma insuspeita dimensão
Os laços parecem eternos
Parecem destinados à imensidão…
E a tristeza deixa de existir
Os sonhos predominam
E a existência
Sob a um insuspeito patamar
Aquele em que as nossas ambições mais ousadas
Se irão
Na certeza de um sorriso convincente
Se irão concretizar…
Por vezes à noitinha…