A Arte da Suprema Alienação…

Super massivos Buracos Negros

Afloram à minha mente

Sei quando devo estar só

E estou

De corpo e mente

E sei

Quando devo estar presente…

Sei com quem posso contar

Porque essa presença em mim é ardente

Alertada pelo meu alarme sensorial contra fogos

Que me fazem arder

Mas que não me fazem mal

Porque essas presenças

Distantes

Ou mais por perto

São a minha água

No meu auto-imposto deserto…

Pela simples razão

Concreta e definida

De nunca ninguém

Ser uma ilha

Mesmo que seja excruciante

A ferida

Que levou a pessoa em causa

Para essa espécie de exílio

Para essa forma de alienação

E assim eu tenho os meus mundos inacessíveis

Mas de quem eu gosto

É o céu que me ilumina

Faz e fará sempre parte

Dos meus sonhos

Da minha Vasta Imensidão…

Miguel Patrício Gomes
Enviado por Miguel Patrício Gomes em 03/05/2010
Código do texto: T2234281
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.