A Arte da Suprema Alienação…
Super massivos Buracos Negros
Afloram à minha mente
Sei quando devo estar só
E estou
De corpo e mente
E sei
Quando devo estar presente…
Sei com quem posso contar
Porque essa presença em mim é ardente
Alertada pelo meu alarme sensorial contra fogos
Que me fazem arder
Mas que não me fazem mal
Porque essas presenças
Distantes
Ou mais por perto
São a minha água
No meu auto-imposto deserto…
Pela simples razão
Concreta e definida
De nunca ninguém
Ser uma ilha
Mesmo que seja excruciante
A ferida
Que levou a pessoa em causa
Para essa espécie de exílio
Para essa forma de alienação
E assim eu tenho os meus mundos inacessíveis
Mas de quem eu gosto
É o céu que me ilumina
Faz e fará sempre parte
Dos meus sonhos
Da minha Vasta Imensidão…