Imortalidades…(versão 2010)
Ouço vozes
Distantes
Ouço o vosso respirar
Que me devolvem a sensação
Palpável
E bem real
Das Eternidades
Começo a sorrir
Ao pensar em quem gosto
E de quem gosta de mim…
Imortalidades…
Porque há chamas que não se apagam
Que o tempo
Esse ser insidioso
Nunca irá desvirtuar
Elas brilham
Num misto bem distinto
De calma
E de perenidade
O fogo incorruptível
Da mais sagrada amizade…
E assim…
Deixo de pensar
No passado
E ponho-me a reconstruir um presente
Luz do meu futuro
Penso
E invento
Novos caminhos
Nos quais sei bem quem estimo
Sei bem quem quero
Poucas pessoas
Mas essas poucas
São uma multidão
À qual me entregarei
Livre
Liberto de qualquer tipo de reclusão
Pois são essas pessoas
Todas diferentes
Nas suas idiocracias
É essa gente
Que elegi
Para fazerem
Parte de mim…
Imortalidades…