CONTINUA A POESIA

Sua inspiração, como num grito,
foi embora para o infinito,
deixando o poeta a lamentar.
Suas rimas, do pensamento fugiu,
tudo o que sabia, tão súbito sumiu,
perdeu, sua vontade poetar...

Tudo, foi embora em debandada,
e por fim, não escrevia mais nada,
nem sequer uma caneta pegava.
Aquilo que era tão crescente,
foi desaparecendo completamente,
sobre poesias, nem mais lembrava...

Foi como se fechasse uma porta,
sua poesia, ficou totalmente morta,
e sobre o assunto, nunca mais falou.
Mas, quando ele perdeu o seu amor,
foi deixando um seguidor,
o que escrevo, foi ele que ensinou.

Dias passados, quando o encontrei,
Disse me-Ainda bemn que te ensinei,
foi como se só trocasse de mão.
-E pelo que estou aqui te lendo
parece que continuo escrevendo
acho que te emprestei o coração... 

GIL DE OLIVE
Enviado por GIL DE OLIVE em 14/04/2010
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