RIO DE ENCHENTES

Pessoalmente, eu não te conheço,

Mas posso ver as enchentes de lágrimas

Que teus olhos transbordam,

Posso sentir o peso das casas caídas,

Posso sentir as dores das vidas perdidas,

Mesmo sem estar fisicamente ali...

Pois é assim que a alma absorve a humanidade dos fatos,

Acumulando frações de sentimentos que vão,

Como ventos que levam tantos mil sobressaltos,

Na esperança imortal de uma reconstrução.

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