Paula

Teu nome pequeno

Tua busca crescida

Teu amor sereno

Tua vida florida

Encontra o que procuras

Das coisas sabes o lugar

No meio das travessuras

Não importa onde ficar

Impossível ficar quieta

Reivindica teu direito

De lições está repleta

Devagar leva seu eito

Quando, às vezes, fica bicuda

Teu nariz parece uma amora

Fecha a cara, fica sisuda

Mas, desvanece na hora

Pula, sacode, inventa

Equilíbrio na confusão

Roda, gira e alimenta

É o farol na escuridão

Sorriso largo e claro

Simples como a brisa

Menina dos olhos raros

Idéia e palavra concisa

Amor é mais amor

Alegria incontida

Tela de toda cor

Vida bela vivida

Paulo Afonso

Floripa, 21 de janeiro de 2010