Fruto Sagrado
Nada se compara ao prazer de espalhar sementes de felicidade,
Brotos de alegria!
Insisto: é o melhor do mundo!
O bem mais profundo!
Algo incomparável,
Em muitos momentos, incomparável.
Posicionar-se a favor da vida,
De peito aberto à subida,
Totalmente desarmado,
Internamente pacificado...
De mãos dadas com os irmãos,
Comungando com a vastidão...
Despido de roupas e receios,
Alimentado pelos cósmicos esteios:
É mais que recomendável,
É insuperável.
Sublime sensação,
Que não tem preço.
Celestial apreço!
Mantém estendida a mão,
Por sobre os tropeços
E desassossegos.
Mediante tamanha fortuna,
Encomendada pela altura,
Resta, apenas, aquiescer
E, emocionadamente agradecer.
Fruto sagrado,
De caule alado!
Extingue todas as sedes!
Une todos os pontos da rede,
Trazendo a tudo, o sentido real,
Incontestavelmente essencial!
Transforma a existência,
Em um exercício magistral da consciência,
Onde só a luminosidade é consentida.
Só a arte de amar, com todas as suas pétalas, é permitida.
Dedico esse texto ao talento, ao carinho e à atenção do poeta e amigo
Juan Manuel Pérez Alvarez