Quando as estrelas da manhã

Elas batiam palmas, onde eu estava?

Eu era pó estelar, sim, átomos espalhados

e não ajuntados num corpo material...

Quando as estrelas da manhã gritavam,

elas eram sinceras, e davam gratidão...

E neste tempo nós não existíamos...

e depois que muitos existiram,

e deixaram de existir, por um tempo,

ou para sempre, ainda assim as estrelas da manhã,

gritam para nós em alegria, e não são invejosas,

mesmo tendo desvantagem de nós humanos,

no caso de alguns, nem tendo ciúmes como se algo

pertencesse a elas por maior mérito...

não, elas são felizes onde estão...

do jeito que são...

Wanderson Benedito Ribeiro
Enviado por Wanderson Benedito Ribeiro em 17/03/2010
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