Despojamento
E de repente eis que uma janela se abriu graças a 2 pessoas e depois delas a mais que não param de aparecer na minha vida…
Vai começar, já começou uma nova batalha, uma batalha pelo bem e para o bem, onde de súbito me encontro como uma espécie de porta-voz para aquelas pessoas que não podem dar a voz…
O desafio que me espera é gigantesco, e só espero estar à altura…
Este poema marca de certa forma um princípio de um processo, de mais uma luta…Por isso só o podia dedicar a essas pessoas cujas palavras me motivaram ainda mais, cujas palavras me dão uma força que julgava não possuir, pelo menos a esta dimensão…
O mundo é um Vampiro
Que nos quer esvair
E encher
De falsos valores
De deturpadas virtudes
Falsos deuses
Que me recuso a seguir…
A realidade
Dele
É amarga
E feita de sombras
Da ausência de luz
De trevas
De gente que diz demasiada coisa fútil
Mas ninguém me convence
A seguir essa mentira
Esse logro
A que chamam verdade…
Pois eu sinto
A voz
De quem não pode falar
Eu sinto as lágrimas
A quem roubaram a esperança
E a quem só resta chorar…
E eu recuso essa tristeza
Pois já passei por ela
Já me senti encurralado
Eu sei o que é estar só
Desesperado…
E assim
Com a força da amizade
Que tive o dom de me darem
Com os sorrisos belos
Que me saudarem
Sem me conhecerem de nenhum lado
E que exibiram
Sou porque vim sem nada
Só com aquilo que sou
Para oferecer
Eu darei voz
Cara
E corpo
A quem anda sem orientação
Eu direi
Onde brilha a luz que me ilumina
Sem nada pedir em troca
Só pelo acto fraternal de dar
E nada esperando receber
Sem ser o exemplo de nada
A não ser da autenticidade
Pois será isso que irá Prevalecer
Depois de nós
Dos nossos 2 mundos
Para toda a Eternidade…