Larissa contou-me
Larissa contou-me
Larissa contou-me que és bom rapaz
Nem um pesadelo em pó te desfaz
Larissa avisou que estavas doente
Causa do veneno de uma serpente
Que o chão encobriu
Na palma de um tijolo
E subiu, subiu
Nem um sonho impediu
Na graça da cereja
Que se espiga no bolo
Larissa sabia que eras assim
Jovem eternal que a olhava
Fraternal
Sem intenção
Sem sermão que enganava
E agora Larissa sorriu
Pareci-me ridículo
O tu que me contava
Era o eu que escondia
Não adivinhava
Mas era eu que te sorria
Lacrima D’Oro