O Olhos de Mafalda
( Menina abandonada pela a mãe mas adorada pelo pai)
Nos olhos d'uma Menina,
Em sua simples negrura,
Senti eu a cristinalidade,
da leveza d' água pura!!
Três palmos de gente, tão linda!
Com o Mundo inteiro na mão!
Forte luzeiro, em seus olhos
Prenderam-me o coração!
És a utopia de um Homem,
És tambem su'obra-prima!
Serás sempre a sua vida,
quando já não fores Menina!
Um dia, serás um cisne,
Albatroz ou uma gaivota,
Terás vôos longinquos,
Mas manterás tua rota!
Numa Maré de vai e vem,
também tu, hás-de partir,
Olha para tras, vê teu pai!
Em lágrimas, mas a sorrir!
Menina dos Olhos de Bréu,
Tomaste-me, sem cuidado!
Prendeste-me em teu negro Céu,
D'inocência e sonho alado!
Mantém sempre, essa doçura,
Essa beleza, que em ti vive!
Quisera eu, ter-te tão minha,
A Menina, que eu não tive!
( Menina abandonada pela a mãe mas adorada pelo pai)
Nos olhos d'uma Menina,
Em sua simples negrura,
Senti eu a cristinalidade,
da leveza d' água pura!!
Três palmos de gente, tão linda!
Com o Mundo inteiro na mão!
Forte luzeiro, em seus olhos
Prenderam-me o coração!
És a utopia de um Homem,
És tambem su'obra-prima!
Serás sempre a sua vida,
quando já não fores Menina!
Um dia, serás um cisne,
Albatroz ou uma gaivota,
Terás vôos longinquos,
Mas manterás tua rota!
Numa Maré de vai e vem,
também tu, hás-de partir,
Olha para tras, vê teu pai!
Em lágrimas, mas a sorrir!
Menina dos Olhos de Bréu,
Tomaste-me, sem cuidado!
Prendeste-me em teu negro Céu,
D'inocência e sonho alado!
Mantém sempre, essa doçura,
Essa beleza, que em ti vive!
Quisera eu, ter-te tão minha,
A Menina, que eu não tive!