O PLANETA DUM TRILIÃO DE BORBOLETAS(continuação da praia das 1000 Borboletas)

À Sónia Princesa Imperatriz Borboleta Rainha, Doce amiga que eu gosto desde o princípio dos tempos e que só irei deixar de gostar no final desses infinitos tempos e da qual tenho umas saudades imensas

Escrevi-te isto para a dor ser menor, para encontrares por fim o teu local

O PLANETA DUM TRILIÃO DE BORBOLETAS

Já o sabes…

De todas as minhas estrelas

És a mais bela

Por isso idealizei para ti

O planeta dum trilião de borboletas

Imagina pois A Praia

De que ambos gostamos

De imaginar

Fiz algo maior

Para te por a sonhar

O planeta dum trilião de borboletas

Lá não há cidades

Ou qualquer tipo de civilização

De palavras amargas

Que nos turvem o coração

Há o céu

E a terra

Mas nenhum lado negro

Que qualquer terrível segredo

Em si encerra

Há a mais bela das naturezas

Os mais puros sentimentos

Respirar o ser doce ar

É o suficiente

Para nos dar alento

Há tantas borboletas

Como estrelas no céu

E ali

E só ali

Se sente de forma intensa

A presença do teu Deus

Que abençoou

Tudo o que existe

Povoando o todo

Com borboletas imensas

Para não ficares triste

Há-as de toas as cores

Que ocupem uma imaginação

Tão bonitas e queridas

Que só as ver

Já acelera o coração

Voam com um rumo

Ocasional

Mas bem definido

Espalhando a esperança

A quem perdeu da vida o sentido

E nesta Terra de sonhos

Elas adormecem

Quem anda demasiado frio

Demasiado acordado

Pois o sonho só vem com uma certa ausência

Especialmente para quem anda desanimado

Ali não há fronteiras

E entra quem quer entrar

Mas fruir aquela maravilha

Só quem sabe de facto sonhar

Só quem sabe

Que a vida

Não é um conjunto de desilusões

A vida é mais

Do que perdidas emoções

A vida é um todo maravilhoso

No qual

És figura do seu trono

Porque Rainha dos sentimentos

Imperatriz da imensidão

És soberana do caminho que trilhas

És alguém

És de facto

Uma numa multidão

Por isso te fiz

A Soberana

Da Terra dos Sonhos

Bem Reais

Para que nunca te sintas ao abandono

Pois terás

Sempre onde bem entenderes

Este Poeta

Que detestaria te perder

Por isso abandonei as minhas guerras

As minhas máquinas

As minhas sensíveis complicações

Porque tu a mim

Me completas

Tendo sido por isso

E por um milhão de motivos

Que te fiz e dou

O planeta dum trilião de borboletas