As Cores do Mundo, as Cores do Tempo…
Conheci a Mel há quase 1 ano, e desde essa altura que ela tem sido das minhas melhores Amigas, está sempre no local certo quando necessito dela, apesar da distância que nos separa…
Ela fez coisas por mim que pouca gente fez, Ela é sempre a voz da razão quando me perco, e já perdi a conta às vezes que me perdi e ela me achou…
Todos os meses, quando passa a data que nos conhecemos que lhe escrevo qualquer coisa, e este dia não é excepção, nem nunca será, pois até as Estrelas empalidecerem, que no dia 18 de cada mês lhe dedicarei sempre algo, com todo o meu afecto, com a máxima ternura das palavras que ela merece, pois merece tal e muito, muito mais…
À Mel
A mais Nova das Imortais
Há certas coisas
Olhares
Gestos
Duma nobreza tal
Irmandade
Que não possuem uma explicação
Porque são dados
Pela grandeza
De quem os dá
E que com isso
Pintam as indefiníveis cores
Da Imensidão…
Há palavras
Subliminares
Que se percebem
Sem ser necessário ler
Linguagem especial
De gente especial
Que duma forma bela
Bela…
Tornam certos laços perenes
E não uma coisa com data de validade
Uma coisa que com o tempo
Será banal
Há uma forma
De tocar o impossível
De se aflorar o Invisível
De tornar sagradas
Certas atitudes
Num mundo sem Fé
E não falo apenas
De Deus
Falo na crença
Do que somos
Ou aspiramos a ser
Quando há alguém
Que com o seu olhar
Duma lucidez estonteante
Nos mostra
Que o mundo é belo
Que a tristeza existe sim
Mas que deverá ficar além
Longe
Para não fazer mal
Perto
Para nos recordar
Que ela é uma sombra
Com a qual há que lidar
Com um sorriso nos lábios
De uma forma concreta
E nunca a dramatizar
Há alguém
Que nos mostra
As cores do tempo
Que o tempo e o espaço
São conceitos concretos
Mas que ao sentirmos tal
Deveremos olhar para tal
Como algo abstracto
Que nunca nos irá ferir de morte
Nunca irá
Empalidecer
A nossa Estrela
Que fecha
Ao invés de abrir uma ferida
E esse alguém
Para mim és Tu
Minha Imortal
E muito querida Amiga