Presentes de Lisboa
Põe teu batom
- Aquele mais encarnado -
Perfuma teus cabelos
Estrela-os de flores e pérolas
Vê como pombas amorosas volitam em torno das majestosas curvas do alvíssimo vestido!
Cerra no peito com a veemência da suprema ternura
O cravo vermelho que te colhi em Lisboa
E agora!
Não vês que estamos, finalmente, em Fátima?
Já turíbulos queimam incenso e o órgão toca
Visão celeste entre as neblinas de um devaneio
Rolam-te na face duas lágrimas que te iluminam os lábios
Casto enlevo!
Colhes, então, dos lábios húmidos,
Nas adoradas pontas de teus dedos trémulos,
Um beijo que me envias!
E eu, neste Recanto, ao sonho sobreponho o sonho.
(Os grandes regozijos querem-se saboreados em silêncio!)
Põe teu batom
- Aquele mais encarnado -
Perfuma teus cabelos
Estrela-os de flores e pérolas
Vê como pombas amorosas volitam em torno das majestosas curvas do alvíssimo vestido!
Cerra no peito com a veemência da suprema ternura
O cravo vermelho que te colhi em Lisboa
E agora!
Não vês que estamos, finalmente, em Fátima?
Já turíbulos queimam incenso e o órgão toca
Visão celeste entre as neblinas de um devaneio
Rolam-te na face duas lágrimas que te iluminam os lábios
Casto enlevo!
Colhes, então, dos lábios húmidos,
Nas adoradas pontas de teus dedos trémulos,
Um beijo que me envias!
E eu, neste Recanto, ao sonho sobreponho o sonho.
(Os grandes regozijos querem-se saboreados em silêncio!)