Ciranda de flores
Acentos todos estão postos
poeta, poetisa, escreve tuas palavras
preocupa-te com sua escrita,
a deixe bela, como flores no caminhos dos anjos.
Dance sob lírios
sorri caqui, e a pluma voe livre por entre as paragens que você mesmo criou, as flores estão ali
a sua espera como uma velha amiga
que sorrir lembrando do seu rosto
com rugas de muito tempo batalhado
o tempo carrasco arranca a ciranda
e a deixa ao vão
solidão pura, liquido mortal.
E a tudo
você ver a mudança,
como pinceladas da vida
mudando, desenhandos novas e cruéis formas
detalhadas formas que cumprem o ser dito
bebo o liquido
danço ciranda
sob as flores que ainda hão de vir
choro minhas alegrias
como sorrir minhas tristezas,
vinguei meu destino
dei a ele segunda chance
dei a ele um segundo caminho
algo que ele poderia suportar.
Uma segunda promessa
ciranda de flores
orvalhadas
cheias de desejo
desejo de ser feliz
de ser mais do que se pode
mas do que se pede
ser uma vida aqui e ali
ser uma vida distante
perante a imortalidade das flores ao alvorecer.