Ciranda de flores

Acentos todos estão postos

poeta, poetisa, escreve tuas palavras

preocupa-te com sua escrita,

a deixe bela, como flores no caminhos dos anjos.

Dance sob lírios

sorri caqui, e a pluma voe livre por entre as paragens que você mesmo criou, as flores estão ali

a sua espera como uma velha amiga

que sorrir lembrando do seu rosto

com rugas de muito tempo batalhado

o tempo carrasco arranca a ciranda

e a deixa ao vão

solidão pura, liquido mortal.

E a tudo

você ver a mudança,

como pinceladas da vida

mudando, desenhandos novas e cruéis formas

detalhadas formas que cumprem o ser dito

bebo o liquido

danço ciranda

sob as flores que ainda hão de vir

choro minhas alegrias

como sorrir minhas tristezas,

vinguei meu destino

dei a ele segunda chance

dei a ele um segundo caminho

algo que ele poderia suportar.

Uma segunda promessa

ciranda de flores

orvalhadas

cheias de desejo

desejo de ser feliz

de ser mais do que se pode

mas do que se pede

ser uma vida aqui e ali

ser uma vida distante

perante a imortalidade das flores ao alvorecer.

Dias Avílar
Enviado por Dias Avílar em 04/02/2010
Código do texto: T2068055
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.