DIVINA

À Sónia Princesa Imperatriz Borboleta Rainha, Doce amiga que eu gosto desde o princípio dos tempos e que só irei deixar de gostar no final desses infinitos tempos

DIVINA

Nas tuas imensas borboletas

Que até conseguem

Entrar

Nos meus distantes

E algo tristes planetas

Divina

Na dança

Que fazes com o teu olhar

Onde pequenas

Mas imensas sardas

Que estão no teu rosto

Nas tuas belas asas

Não me param de fascinar

Divina

Nas tuas pequerruchas coisas

Que tornas

Na tua simplicidade especiais

Levando

A que a ti

Não haja nada igual

Divina

Na honra imensa

Que ocupa o teu coração

Vives nela e para ela

E essa é a tua crença

Que te torna

Tão única

Tão sublime

Nas saudades que eu tenho

E que nunca vou deixar de ter

Doce borboleta

Nunca te quero perder

Porque és uma presença

Que em mim domina

És aquilo que sabes

E também amiga

És a imensidão

És

Divina