Você à beira do mar

Triste olhar para o mar,

ver o crepúsculo tornar noite,

sentir o barco seguir seu rumo,

os navios que chegam de Veneza...

Sinta aquela brisa, o que ela diz agora?

O vento que roçou seu rosto e pôs a lua no alto...

as nuvens impedem que eu a veja...

as chuvas e chuviscos atrapalham de sentir...

abra as janelas, do apartamento sinta o ar refrescante,

por que vou ser romântico com tanta dor nos calos?

mas sou sim, pegue as flores do jardim,

deixe as abelhas primeiro recolherem a doçura...

o beija-flor sentir o perfume das rosas...

os amores que são importantes,

os olhares que imitam a arte...

Por tanto tempo a solidão corroeu seu sono,

e pesadelos são risos para as pedras...

então sorria sim, de uma anedota sem graça,

de um menino que é despretensioso,

e que não busca rir se você anseia chorar...

Se seu sorriso despontar no semblante,

alegra meu coração...

caminhe lá na areia, deixe os pés molharem...

Wanderson Benedito Ribeiro
Enviado por Wanderson Benedito Ribeiro em 29/01/2010
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