Você à beira do mar
Triste olhar para o mar,
ver o crepúsculo tornar noite,
sentir o barco seguir seu rumo,
os navios que chegam de Veneza...
Sinta aquela brisa, o que ela diz agora?
O vento que roçou seu rosto e pôs a lua no alto...
as nuvens impedem que eu a veja...
as chuvas e chuviscos atrapalham de sentir...
abra as janelas, do apartamento sinta o ar refrescante,
por que vou ser romântico com tanta dor nos calos?
mas sou sim, pegue as flores do jardim,
deixe as abelhas primeiro recolherem a doçura...
o beija-flor sentir o perfume das rosas...
os amores que são importantes,
os olhares que imitam a arte...
Por tanto tempo a solidão corroeu seu sono,
e pesadelos são risos para as pedras...
então sorria sim, de uma anedota sem graça,
de um menino que é despretensioso,
e que não busca rir se você anseia chorar...
Se seu sorriso despontar no semblante,
alegra meu coração...
caminhe lá na areia, deixe os pés molharem...