A Última a cair… (Poema 2200)

À Sandra, porque quem ama as Estrelas como Tu está destinada a uma forma de Eternidade…

A Última a cair…

(Poema 2200)

Eu conheci este tão sensível, imprevisível, misterioso

E fascinante ser

Na aurora

Do meu renascimento

E aprendi

Da nossa tão peculiar amizade

A tirar

O melhor provento

Em sonhos comuns de perenidade

Em laços

Mesmo que aparentemente distantes

Irão durar

Uma Eternidade

Porque ela amava as Estrelas

Tal como eu

Mas Como só Ela Sabia

E podia Amar

Esse era o seu Dom

A sua luz

A sombra

À qual

Teria para sempre de se habituar

E a vida…

E a vida

Ela sentia

Que era tão pequena

Para Ela

Havia tanto

Imenso

Para viver

E tão pouco tempo

Para tanta coisa assimilar

Tanta coisa absorver…

Guerreira

De muitas

Incontáveis batalhas

Sempre vencedora

Mesmo daquelas

Que aparentemente

Não pareciam ganhas…

Persistia nos seus sonhos

Duma forma indomável

Pois sem eles

Ela não saberia para onde ir

E assim

Ela nunca se rendia

Ela era sempre a última a cair…

Miguel Patrício Gomes
Enviado por Miguel Patrício Gomes em 17/01/2010
Código do texto: T2035024
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