A Última a cair… (Poema 2200)
À Sandra, porque quem ama as Estrelas como Tu está destinada a uma forma de Eternidade…
A Última a cair…
(Poema 2200)
Eu conheci este tão sensível, imprevisível, misterioso
E fascinante ser
Na aurora
Do meu renascimento
E aprendi
Da nossa tão peculiar amizade
A tirar
O melhor provento
Em sonhos comuns de perenidade
Em laços
Mesmo que aparentemente distantes
Irão durar
Uma Eternidade
Porque ela amava as Estrelas
Tal como eu
Mas Como só Ela Sabia
E podia Amar
Esse era o seu Dom
A sua luz
A sombra
À qual
Teria para sempre de se habituar
E a vida…
E a vida
Ela sentia
Que era tão pequena
Para Ela
Havia tanto
Imenso
Para viver
E tão pouco tempo
Para tanta coisa assimilar
Tanta coisa absorver…
Guerreira
De muitas
Incontáveis batalhas
Sempre vencedora
Mesmo daquelas
Que aparentemente
Não pareciam ganhas…
Persistia nos seus sonhos
Duma forma indomável
Pois sem eles
Ela não saberia para onde ir
E assim
Ela nunca se rendia
Ela era sempre a última a cair…