Prazer Imenso

A questão não é se estou ou não com os pés no chão.

É definir o que eu adotei como chão.

Obviamente não é o lodo da maioria,

Adornado com os frutos da hipocrisia.

Desse espaço, levantei os pés há tempos.

Assim que eu soube da existência de um movimento,

Que propunha a libertação do estabelecido,

Que já devia ter sido superado e esquecido.

Afinal, os resultados que podemos observar,

São de uma incoerência de lascar...

São elitistas,

Extremamente separatistas,

Enaltecem o egoísmo,

Base do famigerado capitalismo.

Para tentar conviver,

Sem enlouquecer,

Nem ceder,

Tive que transcender.

O meu solo é outro.

Está estampado em meu rosto.

Minha razão,

Impulsionada pela inspiração,

Deu um salto...

É outro o meu palco!

Onde habito,

De onde não saio, insisto,

Não existe essa ambição mal sã.

Constrói-se, a todo o momento, um novo amanhã,

Pleno de afeição,

Em cada grão.

É lei compartilhar o bom.

A tudo perpassa, embala, um lindo som.

Só existem as primeiras intenções,

São estimuladas as elevadas sensações.

O “bem comum” é sempre a meta.

A irmandade é a única via e é reta.

Não existem desvios, nem ópios.

Vive-se praticando o óbvio,

Com todas as janelas da consciência,

Completamente abertas.

É celular a solvência,

São etéreas as cobertas,

Bem como os abrigos.

Foram superados todos os juízos.

A vida manifesta-se em poesia,

Ou seja, na mais pura harmonia!

O existir é intenso,

O prazer, imenso...!

Dedicado a Marilene Rangel Plessier

Claudio Poeta
Enviado por Claudio Poeta em 16/01/2010
Reeditado em 16/01/2010
Código do texto: T2032495