OLHARES...

Quereis que eu faça

Um novo ode que conduz

Ou aceitas de forma mais decrépita,

Desse senil que seduz...

Se não importas assim de improviso...

Se olhares na volúpia tão de repente

Um feixe de olhares, e nele a tua própria luz

Verás senhora minha tão nobremente.

Que no guizo do tempo

Por certo, amores incontidos,

Perdidos... Podeis ter neles desvairada,

Olhares pavidos, achados desmerecidos!

No teu próprio olhar inerte!

Olha-te agora em brandura...

Acrescenta-te mais esse modo sublime

A mão poemas feitos, escritos com ternura.

E quando... No teu espelho bem visto,

Notarás, se bem olhares ao porte...

Verás de bom grado, um olhar suntuoso,

Em forma de uma grande consorte!

Verás... Que tu és

Uma formosa mulher!

Suvalar
Enviado por Suvalar em 11/01/2010
Reeditado em 15/01/2010
Código do texto: T2023388