OLHARES...
Quereis que eu faça
Um novo ode que conduz
Ou aceitas de forma mais decrépita,
Desse senil que seduz...
Se não importas assim de improviso...
Se olhares na volúpia tão de repente
Um feixe de olhares, e nele a tua própria luz
Verás senhora minha tão nobremente.
Que no guizo do tempo
Por certo, amores incontidos,
Perdidos... Podeis ter neles desvairada,
Olhares pavidos, achados desmerecidos!
No teu próprio olhar inerte!
Olha-te agora em brandura...
Acrescenta-te mais esse modo sublime
A mão poemas feitos, escritos com ternura.
E quando... No teu espelho bem visto,
Notarás, se bem olhares ao porte...
Verás de bom grado, um olhar suntuoso,
Em forma de uma grande consorte!
Verás... Que tu és
Uma formosa mulher!