Costume Antigo
“De sangue nos olhos e “puta” raiva no corpo,
eu vi e acreditei que o normal era complicado,
imagens, palavras, sons, giram minha mente de novo
tento esquecer, mas a raiva é um vírus dedicado,
lembro, penso, stresso, quase não durmo,
se não acredita que tem e combate não muda de rumo,
duas vezes por dia me concentro e o resto do tempo me desespero,
entre sorriso e ranger dos dentes, fatídica cena é linha
cada minuto que passa como horas no tempo, a vingança espero,
por pensar errado e acreditar que tomaram o que eu tinha,
num ato, de um amigo irmão se faz um inimigo vilão,
e tudo passado, vivido e compartilhado é esquecido e transformado,
naquilo que é a causa do mau e quase sempre nos tira a razão,
pois não há nada que fira mais que o orgulho tomado,
de homem de verdade nada pode ser tirado, daí, a bobagem que fica,
ligação que se vai, um amigo exonerado.”