NÃO DEIXES

À Sónia Princesa Imperatriz Borboleta Rainha, Doce amiga

NÃO DEIXES

Que as lágrimas

Te cavem rugas

Na tua face de borboleta

Tu és mais do que a dor

Trazes contigo

A beleza

De todo um imenso planeta

Que esse canto triste

Que estás sempre a ouvir

Te ocupe tudo

Até o teu existir

Que os sonhos desfeitos

Sejam os teus dias futuros

O sonho morre

Mas nunca a esperança

Pois quem perde a esperança

Deixa-se cercar por muros

De onde nada vê

Nem consegue existir

Sendo a natureza neles

Algo que não pode subsistir

Porque tens asas imensas

Belas como a mais bonita

Das imaginações

Liberta a alma

E voa, voa

Escreve no ar

A mais bela das canções

Que canta o que és

A maravilha de o seres

E enquanto não fechares os olhos

Nem pelo mais negra das noites

Mesmo quando te julgares ensandeceres

Verás que há pessoas que gostam de ti

Pelo que tu és e vais mostrando

Essas pessoas lutam

E lutarão sempre contigo

Interdependentemente de onde estejas

Ou vás morando

Pela minha parte

Limito-me a tocar-te ao de leve no ombro

Dar-te o mais profundo dos sorrisos

Dizendo-te ao ouvido

“Doce borboleta

Para a eternidade

Tens aqui um amigo!”

Não deixes!