Postos ao vento
Quando arde em meu peito,
Uma dessas dores de saudade,
Lembranças, que invadem...
Até o íntimo da alma.
Ergo-me ao vento,
Respiro por momentos,
As brisas vindas do sul.
Faz-se tão precioso, curativo, dengoso...
Os aromas vindos de lá,
Chegam-me em goles, em taças,
Perfumes e graças, sim!
Chegam-me como palavras,
Escritas no ar.
Ergo-me ao vento,
Beijo-te no tempo,
Despeço-me dos tormentos,
Abraçando os horizontes de ti.
Que sorrindo deixa nas brisas, em taças,
Que chegam até mim.
...........” Catarino Salvador “.