Postos ao vento

Quando arde em meu peito,

Uma dessas dores de saudade,

Lembranças, que invadem...

Até o íntimo da alma.

Ergo-me ao vento,

Respiro por momentos,

As brisas vindas do sul.

Faz-se tão precioso, curativo, dengoso...

Os aromas vindos de lá,

Chegam-me em goles, em taças,

Perfumes e graças, sim!

Chegam-me como palavras,

Escritas no ar.

Ergo-me ao vento,

Beijo-te no tempo,

Despeço-me dos tormentos,

Abraçando os horizontes de ti.

Que sorrindo deixa nas brisas, em taças,

Que chegam até mim.

...........” Catarino Salvador “.

Catarino Salvador
Enviado por Catarino Salvador em 18/12/2009
Reeditado em 22/11/2015
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