Cavaleiros da Ousadia II

Ignoramos a mediocridade.

Somos avessos à brutalidade.

Defendemos os direitos da humanidade.

Nossos deveres reportam-se à eternidade.

Preservamos as crianças,

Cultivamos esperanças!

Nossos rios correm para o céu.

Em nosso suor encontram-se indícios de mel!

Exigimos o fim de toda palhaçada vestida de guerra.

Somos adoradores do planeta Terra.

Somos poderosos.

Gostamos da luz.

Temos boas intenções.

Só queremos boas sensações.

Somos generosos.

O Amor é o que nos traduz.

Somos a soma da diferença

E a diferença da soma...

Não encontramos fundamento no cinismo.

Preferimos mesmo, de verdade, o lirismo...

Não nos assusta o abismo,

Mas, a falta de sentido...

Resistimos o quanto podemos ao sofrimento.

Interessa-nos muito mais o conhecimento.

Somos melodiosos,

Um pouco manhosos...

Estamos abrindo caminho para a subida.

Confeccionamos enfeites com pinhas...

Somos deliciosamente amalucados,

Abençoadamente inspirados...

Reconhecemos na pureza,

A verdadeira nobreza!

Desafiamos a maioria das certezas.

Estão escancaradas as nossas represas...

Queremos o desaparecimento de todos os dissabores.

Estamos descongestionados para os novos odores.

Defendemos a queda efetiva de todos os muros.

Queremos ar puro!

É nossa intenção expandir,

Unir,

Fundir,

Incluir,

Sorrir!

Não somos muito modestos.

Escreveremos até todos estarem despertos,

Caminhando direto

Ao que sobrou: o certo!

Esse texto foi inspirado em Arlete Canário

Dedico-o a todos os escritores do recanto

E de todos os cantos!

Claudio Poeta
Enviado por Claudio Poeta em 18/12/2009
Código do texto: T1983966