Ode ao amigo

Rico és, amigo, em ternura

assim como nenhum outro.

E em alegrias e desventuras,

me acompanha como o corso.

Toda lágrima minha era tua afinal,

cada sorriso meu te era.

Quando baixa o sol, sempre igual:

espera, acolhe, aconselha. Nunca erra.

Na sombra da noite, só nós dois.

Sem mulheres, agazarras ou gritarias.

Apenas eu-você, e pois,

nenhum outro lugar eu preferia.

A esta hora faz-se bom o explicar:

não sou das loucuras de Eros.

Estes versos são para homenagear

meu querido amigo travesseiro.