AOS POETAS DO RECANTO DAS LETRAS
O clarão da diva lua
dourando a noite é segredo
dentro do peito do aedo
amante do amor da rua.
Presa aos seus sonhos flutua
a musa feito canção,
às vezes feito oração
que nos seus versos festeja,
pois onde quer que ela esteja
está no seu coração.
O frio da madrugada
o poeta acaricia
com tratos de mão macia
feito as mãos de sua amada.
Sua voz apaixonada
suaviza o som dos bares,
cantando cantos, lugares,
onde abafou, satisfeito,
o grito de amor no peito,
nos leitos dos lupanares.
Aos poetas cantadores
de prantos e risos tantos,
vão os cantos de meus prantos
e os prantos de meus amores.
E essas rimas feito flores
em buquê, para homenagem
aos trovadores, mensagem
de louvação que hoje faço.
Aos poetas, o abraço
de Odir, só de passagem.
Odir, de passagem.
O clarão da diva lua
dourando a noite é segredo
dentro do peito do aedo
amante do amor da rua.
Presa aos seus sonhos flutua
a musa feito canção,
às vezes feito oração
que nos seus versos festeja,
pois onde quer que ela esteja
está no seu coração.
O frio da madrugada
o poeta acaricia
com tratos de mão macia
feito as mãos de sua amada.
Sua voz apaixonada
suaviza o som dos bares,
cantando cantos, lugares,
onde abafou, satisfeito,
o grito de amor no peito,
nos leitos dos lupanares.
Aos poetas cantadores
de prantos e risos tantos,
vão os cantos de meus prantos
e os prantos de meus amores.
E essas rimas feito flores
em buquê, para homenagem
aos trovadores, mensagem
de louvação que hoje faço.
Aos poetas, o abraço
de Odir, só de passagem.
Odir, de passagem.