Sinto-me a brisa ligeira
Que passa e te contempla
Se a tua mente vagueia
Em misturas de magia
Eu venho doutro hemisfério
Envolta em denso mistério
E achando-te pensativo
Pairo no teu ombro amigo
Toco o teu rosto num beijo
Estremeces... E eu sorrio
Vendo-te a olhar o céu
Quietas, a lua e as estrelas!
Eu, soprando como vento
Provoco-te um arrepio
Digo-te um verso ao ouvido,
Tu olhas surpreendido
Que terá acontecido?!
Quando te vejo desperto
Para o belo que tens perto
E te sinto em conforto
Abraço-te no meu peito
E, caladamente, volto.
8/7/2006