Bela

É daquelas livres,

que se guiam pelo próprio nariz.

Onde apontar, vai atrás.

Vontade e liberdade como sempre quis.

De fato, como elas são poucas.

E até ainda bem, pois seria anarquia

termos tantas isabelas por aí.

Deixariam todas as mães roucas...

E se as memórias não falham,

[e quanto a isso, nunca falharão]

ficaram os olhos, o sorriso,

e o inesquecível sabor das mãos.

Bela és logo no nome,

o corpo, o ser e alma também.

Ar menina-mulher que surpreende,

até mesmo aquele que há anos não a sente.

Bela, és inesquecível,

com todos seus sonhos a voar...

E nunca me pergunte pela felicidade,

já a encontrou antes mesmo de procurar.