MESTRE!
aparentemente acomodado;
transparentemente abandonado!
O tempo consumiu o teu prestígio;
o passado transformou-te em
lembrança, desejo de esperança!
Mudaste, preparaste, plantaste...
regaste o caminho do futuro,
sonhaste com louros e colheitas!
a planta cresceu, amadureceu,
espalhou-se pelos recantos da terra,
erguida ao calor e altivez do teu nome!
agora, em tímida cortesia,
mantém-te envaidecido e audacioso,
com pose de condutor de pensamentos jovens!
Ar incontido recolhes feixes de desafios
nesta sociedade despreocupada que te assiste.
É justo que lutes, que busques
um novo perfil e tratamento humano
para que continues a firmar
o homem na vida. MESTRE!