VOLTA À VIDA
vi quando o vento levou seus sonhos
vi a lua chorar entre as frestas das nuvens
vi uma estrela espiar seus lamentos
vi a dor no seu coração
quando o sol ruborizou no ocaso
o horizonte que engolia seu brilho
eu vi a ânsia que vinha trazendo
a noite com seus fantasmas
não posso aplacar a dor da sua perda
não posso ocupar o lugar que vagou
não posso remar contra as ondas
da dor de seu coração
ainda resta um fio de consolo
uma esperança nunca perdida
um solo de flauta bem doce
na madrugada que se aproxima
o tempo pode curar as feridas
uma toalha secar lágrimas vertidas
um ombro ser apoio à cabeça
e o ouvido captar lembranças sentidas
não posso ser o tudo perdido
não posso curar a ferida aberta
não posso reter o curso do rio
desaguando a dor do coração
sou apenas um tênue consolo
sou a esperança do renascer
sou a música que soa na alma
no dia novo que você pode viver
Obs. Poesia premiada no Concurso Brasil dos Reis pelo Ateneu Angrense de Angra dos Reis - RJ
vi quando o vento levou seus sonhos
vi a lua chorar entre as frestas das nuvens
vi uma estrela espiar seus lamentos
vi a dor no seu coração
quando o sol ruborizou no ocaso
o horizonte que engolia seu brilho
eu vi a ânsia que vinha trazendo
a noite com seus fantasmas
não posso aplacar a dor da sua perda
não posso ocupar o lugar que vagou
não posso remar contra as ondas
da dor de seu coração
ainda resta um fio de consolo
uma esperança nunca perdida
um solo de flauta bem doce
na madrugada que se aproxima
o tempo pode curar as feridas
uma toalha secar lágrimas vertidas
um ombro ser apoio à cabeça
e o ouvido captar lembranças sentidas
não posso ser o tudo perdido
não posso curar a ferida aberta
não posso reter o curso do rio
desaguando a dor do coração
sou apenas um tênue consolo
sou a esperança do renascer
sou a música que soa na alma
no dia novo que você pode viver
Obs. Poesia premiada no Concurso Brasil dos Reis pelo Ateneu Angrense de Angra dos Reis - RJ