Melissa
A Melissa apareceu assim, como mais uma leitora, mas aos poucos e com os seus comentários simpáticos, honestos e frontais transformou-se primeiro na minha mais fiel leitora, depois numa querida e delicada Amiga, ao ponto de merecer este poema e um conto que escreverei nos próximos dias.
Melissa
Fazes das cores do crepúsculo
As cores belas de um arco-íris
Que inunda o que te rodeia
Pela força da tua inteligência
A soberba de certos ideais
Que em ti naturalmente acontece
Que te emprestam uma poderosa magia
Coisa rara
Mas a inteligência
É o que mais em ti brota
Que mais em ti floresce
Em palavras
Doces
Honestas
Frontais
Em sombras nas quais te proteges
Dos sempre existentes
Perigos tais
E dizes coisas tão bonitas
Deixas a tua marca suave
Mas de forte personalidade
Recusas o “Nunca”
Preferes o “Sempre”
Pois é este que te garantirá
Um lugar na eternidade
Das palavras
Dos sentires
Pois sabes muito bem
Para onde Ires
Pequena Grande Sábia
Que tive e tenho o privilégio
De estar a conhecer
Quando abro o grande ecrã
O grande Irmão cibernético
Na aurora de mais um amanhecer
Tendo vontade de não me separar
Das tuas palavras
Pois elas
São uma forma portentosa
De me tornar menos ignorante
E de se calhar
Finalmente
Começar a crescer
Melissa