QUE AS POESIAS TRAGAM ALEGRIA
Assim como os médicos palhaços,
Que divertem as crianças,
Para sermos poeta não é preciso ter dor.
Não se precisa de um sofrimento
para pegar-se no lápis ou mouse.
Não precisamos estar com saudade.
Não é preciso ter motivo
Em que tenha sofrimento,
Nem nenhuma grande euforia
Para brincarmos no papel branco ou de cor
Não há necessidade de termos mágoas,
Muito menos potencia-las.
Para existir motivos de se escrever
Que seja só o fato de querer.
Qualquer motivo ou objeto serve.
Quando você sai de casa
Veja na calçada qualquer grama,
Qualquer mato que nasce.
Veja o sabiá que, de rei na mata,
Hoje triste mendiga na cidade,
Mas não para de cantar.
Veja qualquer flor, qualquer folha,
Veja uma formiga e verbalize sobre elas.
Olhe em volta. É em volta de nós
Que estão os motivos para as poesias.
Não precisamos ir a Roma ou a Paris
Nem a Israel ou à Palestina
Não precisamos ser grandes sofredores,
Pois existem muitos concorrentes
E pode crer, de muito pior sorte.
Nem de grandes alegrias
Que hoje são raras.
Todos temos a nossa quota.
Na vida não tem loteria,
Só aprendizados para o futuro
Ou merecimentos a serem colhidos,
Mas prefira transmitir
uma pequenininha alegria
À uma grande e portentosa dor.
Que sejamos criativos.
Criemos do que está à nossa volta
E não só do que está dentro de nós,
Principalmente senão for de melhor sorte
Fujamos do lugar comum
E não falemos em lamentos.
Falemos de alegria e agradecimentos.
Temos todos, cada um, a parte que nos cabe
Somos um povo alegre no dia a dia
Que sejamos também na poesia.
Desenvolvamos a arte de escrever
Sendo criativos, estou tentando também.
Olhemos para o quadro na parede.
Falemos sobre ele. Sobre o tapete,
O livro na estante.
O abajur com a luz queimada ou acesa.
Da porta entreaberta ou fechada.
Da buzina de um carro. Do apito de um trem.
Desliguemos o 'eu' e, como Galileu,
Veremos que o mundo não vive ao nosso redor
E que somos só um ponto no elo de tudo em volta.
Que o mundo não se volta para nos ver!
Olhe para onde ninguém está olhando
E com certeza estarás fazendo um bem.
E outras pessoas olharão também.
Faz bem.
'Não é o lugar em que nos encontramos nem as exterioridades que tornam as pessoas felizes;a felicidade provém do íntimo, daquilo que o ser humano sente dentro de sí mesmo' Roselis von Sass (www.graal.org.br)
Assim como os médicos palhaços,
Que divertem as crianças,
Para sermos poeta não é preciso ter dor.
Não se precisa de um sofrimento
para pegar-se no lápis ou mouse.
Não precisamos estar com saudade.
Não é preciso ter motivo
Em que tenha sofrimento,
Nem nenhuma grande euforia
Para brincarmos no papel branco ou de cor
Não há necessidade de termos mágoas,
Muito menos potencia-las.
Para existir motivos de se escrever
Que seja só o fato de querer.
Qualquer motivo ou objeto serve.
Quando você sai de casa
Veja na calçada qualquer grama,
Qualquer mato que nasce.
Veja o sabiá que, de rei na mata,
Hoje triste mendiga na cidade,
Mas não para de cantar.
Veja qualquer flor, qualquer folha,
Veja uma formiga e verbalize sobre elas.
Olhe em volta. É em volta de nós
Que estão os motivos para as poesias.
Não precisamos ir a Roma ou a Paris
Nem a Israel ou à Palestina
Não precisamos ser grandes sofredores,
Pois existem muitos concorrentes
E pode crer, de muito pior sorte.
Nem de grandes alegrias
Que hoje são raras.
Todos temos a nossa quota.
Na vida não tem loteria,
Só aprendizados para o futuro
Ou merecimentos a serem colhidos,
Mas prefira transmitir
uma pequenininha alegria
À uma grande e portentosa dor.
Que sejamos criativos.
Criemos do que está à nossa volta
E não só do que está dentro de nós,
Principalmente senão for de melhor sorte
Fujamos do lugar comum
E não falemos em lamentos.
Falemos de alegria e agradecimentos.
Temos todos, cada um, a parte que nos cabe
Somos um povo alegre no dia a dia
Que sejamos também na poesia.
Desenvolvamos a arte de escrever
Sendo criativos, estou tentando também.
Olhemos para o quadro na parede.
Falemos sobre ele. Sobre o tapete,
O livro na estante.
O abajur com a luz queimada ou acesa.
Da porta entreaberta ou fechada.
Da buzina de um carro. Do apito de um trem.
Desliguemos o 'eu' e, como Galileu,
Veremos que o mundo não vive ao nosso redor
E que somos só um ponto no elo de tudo em volta.
Que o mundo não se volta para nos ver!
Olhe para onde ninguém está olhando
E com certeza estarás fazendo um bem.
E outras pessoas olharão também.
Faz bem.
'Não é o lugar em que nos encontramos nem as exterioridades que tornam as pessoas felizes;a felicidade provém do íntimo, daquilo que o ser humano sente dentro de sí mesmo' Roselis von Sass (www.graal.org.br)