SANDRA R.M
Dedico-te este poema, porque apesar de falarmos pouco, voltas-te à minha vida neste ano de 2009, porque se calhar às vezes as palavras não são assim tão necessárias, e o que importa, no fim de Tudo é que não percamos o contacto, mesmo que este seja quase subliminar.
Porque perder-te como perdi em 2004, é um cenário da minha vida que me recuso a ter, porque és uma Amiga única, de belezas e inteligências superiores, além duma personalidade perfeitamente Impar que pinta com belas cores o meu infinito quadro de afectos
Às vezes
Amiguita
A comunicação infinita
Não é assim tão essencial
E bastam apenas
Algumas palavras
Para te considerar
Única
Especial
Sem Igual
Ás vezes
Há coisas que sentimos
E que não o sabemos exprimir
A não ser numa música
Num poema
Que reflectem
A nossa forma
Tão diferente
Mas tão igual
De existir
Às vezes
A fome pela Imensidão
É saciada
Quando olhamos para o céu
Para as estrelas
E sabemos então
Sermos únicos
Em mais de um milhão
Às vezes
A solidão
É mesmo necessária
Mesmo que estejamos
Sempre rodeados
Por uma multidão
Sandra