Coisas únicas
Existe um tipo de gente
Que de fato é diferente
Não porque seja bonita
De estética ou laço de fita
Nem tampouco naturá
São de fato meio doidas
Que de perto tem umas coisa
Que se vê que é pessoá
E a gente, sem perceber
Se apega devagarzinho
Todo dia um bocadinho
Naquele papo geral
Troca idéia sobre tudo
Dia a dia, música, estudo
E ainda fica mudo
Mas não compromete o astral
E aí já se conhece
Os nós das costa um do outro
E evita dar o troco
E quando isso acontece
Nas discordâncias comuns
Vira zona e ninguém liga
De fora pensam que é briga
As frescura e os dundun
E os anos vão passando
E a gente se apegando
Sem no tempo se ligar
Quando menos se espera
Acontece uma intempérie
Nas vontade que se altera
Determina logo em série
Os rumos que vão tomar
Vão levando os companheiro
Com os querer dividido
Puxa a cabeça primeiro
Braço, perna e corpo inteiro
E ainda explica a razão
Agente só fica olhando
Com os olhos marejando
E a ficha num cai no chão
Mas cabra macho esculhamba
Os amigos que se manda
Dizendo que vão tentar
Quando se falam parece
Que tempo não envelhece
Que o gosto disso e daquilo
Como o de Jorge Vercilo
Que eles não querem escutar
Mas à sério novamente
Dói nos grugumio da gente
Nâo ter eles pra falar
Nos momentos de lamúria
Nas cerveja, nas fofoca
E agente fica na toca
Esperando se encontrar